Faltou uma mensagem importante
Extraviou-se a minha mensagem de 7 de setembro. Nela eu falava do lance muito curioso de, em frente à bela igreja de São Francisco de Assis, onde se cultua também Santa Agnes, que foi a única mulher a fundar uma ordem só de homens, Os cavaleiros da coroa vermelha, se é que me lembro, estar o Museu dos Instrumentos de Tortura da Idade Média. Uma ordem que se destinava a assistir os enfermos, os pobres e os viajantes. Na igreja estive assistindo a um belíssimo concerto com composições de Mozart, Bach, Vivaldi, Haendel, entre outros, num clima que nos remetia, pode-se dizer, ao melhor pensamento que se tem de Deus. O Aleluia, de Mozart, e uma exaltação à vida, principalmente.
Mas não deixei de ir, como prometi, ao Museu dos Instrumentos de Tortura, naturalmente provocando repulsa e horror. E apesar de meio mafualesco, os instrumentos que ali se exibem são verdadeiros e todos foram usados contra supostas feiticeiras e inimigos da fé, tudo muito bem documentado. A saída, no livro de assinaturas e comentários, assinei meu nome e não pude deixar de dizer: This is the Catholic Church. Escrevi ainda, com evidente exagero, mas com uma intenção politicamente certeira: Like Guantanamo. Depois pensei que deveria ter escrito: Abaixo todas as religiões. Pensei mais ainda: que o papa deveria andar se arrastando pela rua vestido com andrajos e pedindo perdão por tantas atrocidades. E continuo a pensar isso.
Para relaxar, depois, entrei num barzinho e pedi uma latinha de chá de cannabis. Não aconteceu nada. Os fabricantes suíços do produto, vivaldinos, tentando se aproveitar dos atributos da erva. Agora, já pensaram se a fabricação industrial dos produtos tirados da cannabis for aprovada? Uma coisa é certa: será o paraíso da propaganda, imaginem o que poderá ser criado para vender o produto. Sergio. Em 10 de setembro de 2007.
(segue post original extraviado)
Cabo de visitar (detesto turismo, mas tem de ir, né?) o famoso Castelo de Praga e a Catedral de São Vito. O esplendor da Igreja Católica, arrancado com o sangue e suor do povo crédulo. Ontem à noite fui, finalmente, ao Museu dos Instrumentos de Tortura da Idade Média. Os maiores horrores que a mente humana pode inventar. Na Catedral, pinturas singelas do menino Jesus com a Virgem Maria. No Museu, meio caidão, mafualesco, os castigos quase inacreditáveis, não estivéssemos vendo ali os instrumentos tão reais, aplicados aos que negavam o suposto Deus da bondade. O papa devia andar arrastando-se em andrajos pelas ruas, implorando um ínfimo de perdao. No livro de assinaturas e comentários do Museu da Tortura escrevi meu nome e dois comentários: This is the Catholic Church. O outro, com exagero, mas politicamente certeiro: Like Guantanamo. Devia ter escrito: Abaixo todas as religiões. Na saída, para relaxar, resolvi tomar num boteco uma lata de chá de cannabis. Enganação pura. Abaixo o pior Capitalismo que (suíço, no caso) que nos vende o produto, mas não nos dá o barato! Mas Praga continua linda. Sergio. Em 7 de setembro de 2007. (Sem tropas na rua.)
Mas não deixei de ir, como prometi, ao Museu dos Instrumentos de Tortura, naturalmente provocando repulsa e horror. E apesar de meio mafualesco, os instrumentos que ali se exibem são verdadeiros e todos foram usados contra supostas feiticeiras e inimigos da fé, tudo muito bem documentado. A saída, no livro de assinaturas e comentários, assinei meu nome e não pude deixar de dizer: This is the Catholic Church. Escrevi ainda, com evidente exagero, mas com uma intenção politicamente certeira: Like Guantanamo. Depois pensei que deveria ter escrito: Abaixo todas as religiões. Pensei mais ainda: que o papa deveria andar se arrastando pela rua vestido com andrajos e pedindo perdão por tantas atrocidades. E continuo a pensar isso.
Para relaxar, depois, entrei num barzinho e pedi uma latinha de chá de cannabis. Não aconteceu nada. Os fabricantes suíços do produto, vivaldinos, tentando se aproveitar dos atributos da erva. Agora, já pensaram se a fabricação industrial dos produtos tirados da cannabis for aprovada? Uma coisa é certa: será o paraíso da propaganda, imaginem o que poderá ser criado para vender o produto. Sergio. Em 10 de setembro de 2007.
(segue post original extraviado)
Cabo de visitar (detesto turismo, mas tem de ir, né?) o famoso Castelo de Praga e a Catedral de São Vito. O esplendor da Igreja Católica, arrancado com o sangue e suor do povo crédulo. Ontem à noite fui, finalmente, ao Museu dos Instrumentos de Tortura da Idade Média. Os maiores horrores que a mente humana pode inventar. Na Catedral, pinturas singelas do menino Jesus com a Virgem Maria. No Museu, meio caidão, mafualesco, os castigos quase inacreditáveis, não estivéssemos vendo ali os instrumentos tão reais, aplicados aos que negavam o suposto Deus da bondade. O papa devia andar arrastando-se em andrajos pelas ruas, implorando um ínfimo de perdao. No livro de assinaturas e comentários do Museu da Tortura escrevi meu nome e dois comentários: This is the Catholic Church. O outro, com exagero, mas politicamente certeiro: Like Guantanamo. Devia ter escrito: Abaixo todas as religiões. Na saída, para relaxar, resolvi tomar num boteco uma lata de chá de cannabis. Enganação pura. Abaixo o pior Capitalismo que (suíço, no caso) que nos vende o produto, mas não nos dá o barato! Mas Praga continua linda. Sergio. Em 7 de setembro de 2007. (Sem tropas na rua.)
2 Comentários:
Que bom que você viu as apresentações de musica clássica aí!
Devem ter sido muito legais!
bjjss
Laís
Deus é um poço fundo,
feio, escuro, sem viço nem cheiro.
Meu Deus
é feito de mim mesmo
e diz:
“Eu não erguerei nem um dedo.”
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