amores expresos

domingo, 16 de setembro de 2007

Blog SS

TRÊS AVESTRUZES. Dei uma lida na mensagem dos meus colegas atualmente em trânsito e fiquei com inveja. Não só pela qualidade dos textos, como pela correção impecável dos mesmos. Tenho de explicar os meus erros. Não tenho laptop, ou escrevo de Internet Cafés ou aqui do U TRI PSTROSU (Três Avestruzes), o meu hotel. A Internet da casa é completamente maluquete, além de faltarem os acentos nos teclados, como, aliás, nos Cafés. Fora isso, sempre fui ruim de digitação e dou o maior trabalho ao Rafa para pôr tudo em ordem aí na RT/features. Mas como a Net do hotel está funcionando hoje, até agora, não quis perder a oportunidade e sou capaz de pedir avestruz no jantar (juro que tem no cardápio), de comemoração. Mas tirando o problema de enviar os textos, eu não poderia estar em melhor lugar, em frente a Charluv Most, ponte barroca onde todo o mundo passeia o dia inteiro, e fica perto de todas as coisas interessantes de Praha 1. Não vou falar de catedrais, castelos, estátuas barrocas, essas coisas tão banais em Praga. A pé, você pode ir também ao Museu das Maquinas Sexuais, visita que achei indispensável, tendo em vista o tema de nossa missão. As maquinas são meio enganadoras, mas assisti a um filme pornô inesquecível, do tempo do cinema mudo, com mulheres gorduchinhas, um médico de senhoras, e tudo. Hoje ia entrar também no Museu de Cera - pelo Mick Jagger e pelo Salvador Dali, na porta, as imagens são de terceira, e adoro isso - mas estava fechado. Do Museu dos Instrumentos de Tortura da Idade Media, já falei, mas aí não achei graça nenhuma. Enfim, vou descobrindo as coisas por aqui, e esse distrito vai se tornando para mim quase tão familiar quanto Laranjeiras, no Rio, onde moro. Me acostumei a ir no restaurante italiano quase em frente, o Casanova (também tudo a ver com nossa temática), e além do dono vir falar com todos os fregueses, querendo saber de onde são, o que fazem, etc. (quando contei o que me trazia a Praga, ele anunciou para o restaurante todo), a gente vê numa telona todos os gols de todos os jogos em toda parte e também assisti, comendo um ravioli, à briga do Felipão com um jogador sérvio. Torci por este, claro, como não. Mas vocês já descobriram que esta é uma croniqueta dessas dispensáveis, de domingo, e fico por aqui. Sergio Sant Anna. 16 de setembro de 2007.

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